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Projetos de colégio são destaques em mostra de Ciência



Dois projetos de iniciação científica do curso técnico em Meio Ambiente do Colégio Estadual Paulo Leminski, em Curitiba, foram destaques em edições seguidas da Mostra Brasileira de Ciência e Tecnologia (Mostratec): um sobre criação de abelhas sem ferrão para fins didáticos e outro de produção in vitro de orquídeas.

O projeto “Polinizando saberes com abelhas indígenas: pesquisa, educação ambiental e conhecimento tradicional indígena no Colégio Estadual Paulo Leminski” foi apresentado em outubro deste ano pelos alunos Halef Halan Chehade dos Santos e Debora Jensem Barbosa em Novo Hamburgo (RS), com patrocínio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Para Halef dos Santos, o conhecimento adquirido é muito útil tanto para o curso técnico como para vislumbrar uma carreira acadêmica. “Por meio desse projeto aprendi a fazer um trabalho científico, a pesquisar e também da importância de sensibilizar a comunidade escolar sobre a importância das abelhas para o meio ambiente”, revelou.

O projeto de criação de abelhas sem ferrão para fins didáticos, iniciado em 2012 pela professora Claudemira Lopes, dissemina conhecimentos sobre a importância ecológica dessas espécies de abelhas. A escola mantém parceria com um meliponário (local onde se cria abelhas nativas) em Mandirituba, que fornece as informações sobre o manejo com essas abelhas. Os estudantes interessados no projeto se recebem orientações no contraturno.

Orquídeas: No ano passado alunos do mesmo colégio e curso foram premiados na Mostratec com o projeto “Produção in vitro de orquídeas visando o repovoamento de áreas degradadas e produção em pequena escala no Colégio Estadual Paulo Leminski”. O projeto foi considerado o de maior relevância social, superando 300 mil concorrentes de todo o país.

O trabalho com orquídeas começou a ser desenvolvido em 2011 pelos professores Claudemira Vieira Gusmão Lopes, Jussara Amaro, João dos Santos e Everson Favoretto, com o objetivo de proporcionar oportunidades de estágio aos alunos do Curso Técnico em Meio Ambiente, na área de micropropagação de sementes, técnicas de semeadura in vitro e processos de esterilização de materiais para a produção.

“Conhecer a produção in vitro de orquídeas pode se transformar em uma ótima oportunidade de geração de renda para os alunos do colégio, familiares e a comunidade do entorno do colégio”, afirmou Claudemira Lopes.

A escola tem parceria com a Chácara Orquilanda, que fornece as orquídeas para fazer a polinização. Os encontros ocorrem em horário contrário ao turno de aula dos estudantes.

A aluna Amanda Graciano concorda com os benefícios do trabalho. “Participar de um projeto acadêmico é uma oportunidade única. O orquidário disponibiliza as sementes para os alunos semearem e quando as plantas estão formadas são devolvidas para o orquidário comercializar”, explicou.























FONTE: SEED/PR

Secretaria de Estado da Educação do Paraná
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